quinta-feira, 9 de junho de 2011

SIMÕES LOPES NETO


Quando pensei em inserir um personagem masculino no universo das MOSKETEIRAS, logo lembrei da peça QUERUBIM TROVÃO, escrita por esse autor, que foi a referência e inspiração para criar o boneco PACO (Álvaro Dimare) o "saco de pancadas das meninas".

Postado por: Luis Carlos Pretto - Autor/Diretor


João Simões Lopes Neto (Pelotas, 9 de março de 1865 — Pelotas, 14 de junho de 1916) foi um escritor e empresário brasileiro. Segundo estudiosos e críticos de literatura, ele foi o maior autorregionalista do Rio Grande do Sul, pois procurou em sua produção literária valorizar a história do gaúcho e suas tradições.

Simões Lopes Neto só alcançou a glória literária postumamente, em especial após o lançamento da edição crítica de Contos Gauchescos e Lendas do Sul, em 1949, organizada para a Editora Globo, por Augusto Meyer e com o decisivo apoio do editor Henrique Bertaso e de Érico Veríssimo.

Biografia

Filho dos pelotenses Catão Bonifácio Simões Lopes e Teresa de Freitas Ramos, ele era neto paterno do visconde da Graça, João Simões Lopes, e de sua primeira esposa, Eufrásia Gonçalves Vitorino, e neto materno de Manuel José de Freitas Ramos e de Silvana Claudina da Silva. Nasceu em Pelotas, na estância da Graça, propriedade de seu avô paterno, o visconde da Graça. Era membro duma tradicional famíliapelotense, e possuía ancestrais portugueses, de origem tanto açoriana como continental[1], tendo ambos os seus antepassados emigrado para o Brasil em busca de melhores condições de vida.

Com treze anos de idade, Simões Lopes Neto foi ao Rio de Janeiro para estudar no famoso Colégio Abílio. Retornando ao Rio Grande do Sul, fixou-se em sua terra natal, Pelotas, uma cidade então rica e próspera pelas mais de cinqüenta charqueadas que formavam a base de sua economia.

Simões Lopes Neto envolveu-se em uma série de iniciativas de negócios que incluíram uma fábrica de vidros e uma destilaria. Porém, os negócios fracassaram. Uma guerra civil no Rio Grande do Sul - a Revolução Federalista - abalou duramente a economia local. Depois disso, construiu uma fábrica de cigarros. A marca dos produtos, fumos e cigarros, recebeu o nome de "Diabo", o que gerou protestos de religiosos. Sua audácia empresarial levou-o ainda a montar uma firma para torrar e moer café, e desenvolveu uma fórmula à base de tabaco para combater sarna e carrapatos. Ele fundou ainda uma mineradora, para explorar prata em Santa Catarina.

No dia 5 de maio de 1892, em Pelotas, Simões Lopes Neto casou-se com Francisca de Paula Meireles Leite, filha de Francisco Meireles Leite e Francisca Josefa Dias. Ele tinha vinte e sete anos de idade e ela, dezenove anos. Não tiveram filhos.

Entre 15 de outubro e 14 de dezembro de 1893, Simões Lopes Neto, sob o pseudônimo de "Serafim Bemol", e em parceria com Sátiro Clemente e D. Salustiano, escreveram, em forma de folhetim, "A Mandinga", poema em prosa. Mas a própria existência de seus co-autores é questionada. Provavelmente foi uma brincadeira de Simões Lopes Neto.

Em certa fase da vida, empobrecido, sobreviveu como jornalista em Pelotas. Morreu na mesma cidade, aos cinquenta e um anos, de uma úlcera perfurada.

Livros

Simões Lopes Neto publicou apenas quatro livros em sua vida:

fonte: Wikipédia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Sim%C3%B5es_Lopes_Neto

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